Você sabia que há algumas pessoas que possuem furo no coração? Esse fato pode ocasionar em alguns problemas e, por isso, recomenda-se fazer uma cirurgia para tapar furo no coração. Mas você sabe como é esse procedimento, ou até como é o pós-operatório? Se você quer aprender mais sobre esse assunto, é só continuar nessa matéria que iremos falar mais a respeito.

Será que a cirurgia para tapar furo no coração é perigosa ou tem algum risco? Trata-se de um procedimento ou comum, ou que raras são às vezes em que precisa de intervenção cirúrgica? Esse é um assunto um pouco complicado, contudo, através desse post, você vai conseguir responder todas as suas dúvidas.

O que são furos no coração?

Antes de tudo, não veja tudo de forma literal. Na verdade, “furo no coração” é apenas uma expressão popular para designar um problema de nascença. Mas, de acordo com a medicina, o termo correto é “Comunicação Interatrial” (CIA).

Esse problema se caracteriza por um buraco entre as duas câmaras superiores do coração. Contudo, há um outro problema que também tem como característica esses buracos no coração, que é o Forame oval Patente.

No entanto, independente do que você tem, a cirurgia para tapar furo no coração é sempre uma opção, apesar de nem sempre ser necessária, de acordo com alguns estudos.

Contudo, como há dois problemas que tem ligação com a furos no coração, para que você entenda melhor cada um deles, iremos explicar sobre cada um em cada tópico.

Comunicação Interatrial

Essa condição tem como característica alguns buracos entre as duas câmaras superiores do coração, o qual pode ocasionar no aumento do fluxo de sangue que vai para os pulmões. Ademais, esse problema é presente na vida das pessoas desde o nascimento.

Contudo, mesmo estando presente desde o início da vida de uma pessoa, crianças, adolescentes e adultos que portam essa doença poucas vezes apresentam alguns sintomas. Mas isso não quer dizer que o problema deixa de ser menos grave ou que não é preciso uma cirurgia para tapar furo no coração.

Ademais, esses “buraquinhos” podem ser encontrados em diferentes níveis e locais. E esses pontos são levados em consideração para avaliar o quão sério é o caso.

Os furos, ou “comunicação” de acordo com termo correto, pode se fazer através do septo interatrial, interventricular ao nível arterial ou comprometendo o septo atrioventricular e os coxins endocárdicos. 

Veja também: Cirurgia válvula coração riscos de morte

A comunicação interatrial é comum?

Encontrada em adultos frequentemente. Contudo, rara são as vezes em que se diagnostica ou se manifesta na infância. Ademais, há uma prevalência de 5% a 10% de que essa condição ocorra em pessoas do sexo feminino.

Nos últimos tempos, no entanto, nota-se um crescente aprimoramento de técnicas e dispositivos percutâneos. Então, a cirurgia para tapar furo no coração nem sempre é a primeira opção, haja vista que o tratamento por via percutânea tem crescido bastante.

Cirurgia para tapar furo no coração em caso de Comunicação Interatrial

Diferente do que você possa pensar, a cirurgia para tapar furo no coração em caso de CIA, é feita por uma punção na virilha. Essa prótese é guiada por um cateter, através da aorta, a qual deve se posicionar na abertura do átrio, no coração.

Esse cateter possui um dispositivo compactado, que libera uma prótese. E, após a liberação, é só questão de posicionar da forma correta e remover o cateter. Finaliza-se o procedimento após isso. 

Viu só como essa cirurgia para tapar furo no coraçã é bem simples? Fora isso, durante as primeiras 24h, o paciente deve permanecer com uma faixa ao redor de toda a perna, na altura da virilha. Isso é feito para evitar sangramento no local.

Forame oval patente (FOP)

Essa é uma outra condição que pode requerer uma cirurgia para tapar furo no coração. Em suma, a FOP é uma condição em que os buracos no coração ocorrem devido ao fechamento incompleto de uma estrutura que se localiza no coração.

Diferente da que citamos antes, a FOP é um pouco mais comum, haja vista que 25% da população geral possui essa condição. No entanto, rara são as vezes em que esse problema acomete algum risco de vida.

O forame oval é um pequeno orifício que se apresenta na parede do músculo do coração, que divide duas cavidades do órgão, que se chamam átrios. Essa estrutura permite a passagem de oxigênio e nutrientes de mão para bebê.

Contudo, o normal é que essa estrutura se feche por completo, após o nascimento, e é o que acontece para a grande parte da população.

Quais são os riscos do forame oval patente?

Na grande maioria das vezes, essa condição não possui muitos riscos. Não é à toa que muitas pessoas podem passar a vida toda com pequeno buraco presente no coração, por exemplo, sem que isso cause qualquer problema de saúde.

Na realidade, os riscos são associados apenas às pessoas com predisposição ao desenvolvimento de trombose ou em pacientes que já tiveram AVC sem causa identificada. Fora isso, a presença de um aneurisma próximo do forame oval também pode ser um risco. Por isso, a cirurgia para tapar furo no coração deve ser uma opção.

Cirurgia para tapar furo no coração em caso de forame oval patente

A intervenção cirúrgica para corrigir esse problema é chamada de “Fechamento de FOP por cateterismo”. Ou seja, é inserida uma prótese cujo objetivo é fechar por definitivo a estrutura aberta.

Através de uma punção de virilha, procedimento parecido com o que citamos.

Mas, nesse caso, para que a prótese possa chegar até o coração, o cateter deve seguir o caminho da veia pulmonar esquerda.

Assim que o cateter chega no local adequado, libera-se a prótese através de um dispositivo. A partir daí, é só posicionar da maneira correta. Feito isso, é só remover o cateter, enfaixar e pronto. Procedimento encerrado.

Fora isso, como a cirurgia para tapar furo no coração<span< a=””> style=”font-weight: 400;”> é algo bem simples, a grande parte dos pacientes podem voltar às suas atividades normais em poucos dias.</span<>

Técnica em registros médicos e informações de saúde com paixão por melhorar a eficiência e a precisão dos registros de saúde. Acredito que uma boa gestão das informações de saúde é fundamental para fornecer o melhor cuidado possível aos pacientes.

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